
FICHA TÉCNICA:
Nome Original: Hai Sukoa Garu
Nome do Brasil: Hi Score Girl
Gênero: Comédia Romântica / Drama / Games
Ano: 2018 / 2019
Duração: 24 min. por episódio
Direção: Yoshiki Yamakawa
Roteiro (adaptação): Tatsuhiko Urahata
Número de temporadas: 02
Número de episódios: 24 + 3 OVAs
Elenco Principal: Yoshitsugu Matsuoka / Nao Toyama /
Kenji Hamada / Ayane Sakura / Saki Fujita / Hiro Shimono
País de Produção: Japão
RESENHA (SEM SPOILERS):
Hi Score Girl é um anime nostálgico que mistura romance, comédia
e muita cultura gamer dos anos 90.
É baseado no mangá de mesmo nome,
escrito e ilustrado por Rensuke Oshikiri.
A história acompanha Haruo Yaguchi, um garoto viciado em fliperamas
que conhece Akira Ono, uma menina rica, silenciosa
e extremamente habilidosa nos videogames.
A relação deles começa como uma rivalidade dentro dos arcades,
mas aos poucos evolui para uma amizade e um sentimento mais profundo.
O anime é especial por retratar com fidelidade jogos clássicos
como Street Fighter II, Final Fight e vários títulos da época,
trazendo uma verdadeira viagem no tempo para quem cresceu jogando.
Além da comédia leve, a obra também tem momentos emocionantes
e um triângulo amoroso envolvente.
A animação em CGI pode estranhar no início,
mas rapidamente se mostra charmosa e bem trabalhada.
A trilha sonora, assinada por Yoko Shimomura,
dá ainda mais personalidade à série.
Se você tem carinho pelos fliperamas
ou simplesmente gosta de boas histórias de amizade
e romance bem divertidas, Hi Score Girl é uma obra obrigatória.
Resenha escrita ao som de Yoko Shimomura – “Ryu’s Theme”
NOTAS E CURIOSIDADES:
O anime/mangá mostra personagens de jogos como Street Fighter II.
A Capcom autorizou oficialmente o uso de Ryu, Guile, Zangief
e outros lutadores, algo raro em obras de ficção.
Yoko Shimomura na trilha sonora:
A compositora da trilha do anime
é a mesma que fez músicas de Street Fighter II,
Kingdom Hearts e Final Fantasy XV.
Isso reforça a conexão com o mundo dos games.
Baseado na vida do autor:
Rensuke Oshikiri, criador do mangá, era fã de fliperamas
e viveu a ascensão dos games de luta nos anos 90.
Muitas situações da obra vieram de suas próprias experiências.
Apesar de não ter sido um grande sucesso de audiência no Japão,
a distribuição global pela Netflix tornou o anime cult entre gamers
e otakus no mundo todo.
Ao longo da série aparecem menções diretas a consoles clássicos
como Super Nintendo, Mega Drive, PC Engine e Neo Geo, além dos Fliperamas.
No anime diversos jogos são citados e destacados:
Street Fighter II (Capcom, 1991),
Street Fighter II: Champion Edition / Turbo
Street Fighter Alpha/Zero
Darkstalkers / Vampire (Capcom, 1994)
Samurai Shodown (SNK, 1993)
The King of Fighters ‘94 / ‘95 (SNK)
Virtua Fighter (Sega, 1993)
Mortal Kombat (Midway, 1992)
Final Fight (Capcom, 1989)
Golden Axe (Sega, 1989)
Splatterhouse (Namco, 1988)
Wonder Boy (Sega, 1986)
Out Run (Sega, 1986)
Puzzle Bobble / Bust-a-Move (Taito, 1994)
Xevious (Namco, 1982)
O legal é que Hi Score Girl não apenas cita esses jogos,
mas mostra as mecânicas, personagens e até estratégias reais
usadas na época, o que dá um tom muito autêntico para quem viveu
a era dos fliperamas.
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