10 de novembro de 2024

“UMA AVENTURA QUE NÃO ESTÁ NOS GIBIS” – COMIX ZONE

APRESENTAÇÃO:

Comix Zone é um jogo do gênero beat’em up (briga de rua),
desenvolvido originalmente pela Sega para o Mega Drive em 1995.
Esse ano, a era 16 bits dava lugar para a nova geração de videogames,
representados principalmente pelo Playstation e o Saturno.
O que acabou ofuscando esse game de identidade e estilo único.
Posteriormente, o jogo foi relançado para PC, Game Boy Advance,
Virtual console do Wii, Android, iOS e em coletâneas de games da Sega,
para o PSP, PlayStation 2, PlayStation 3 e Xbox 360.

Um jogo muito diferente dos “brigas de rua” da época.

HISTÓRIA:

Sketch Turner é um artista de história em quadrinhos,
que está trabalhando em sua revista, chamada Comix Zone.
Comix Zone é a história da tentativa do Novo Império Mundial,
de defender a Terra de uma invasão de alienígenas renegados.
Em uma noite, durante uma tempestade,
enquanto Turner trabalhava em sua Hq da Comix Zone,
um raio atinge o painel de sua história em quadrinhos.
Nesse instante, o principal vilão da Comix Zone chamado Mortus…
consegue escapar das páginas dos quadrinhos,
e prender Turner em sua própria criação.
já que o vilão não possui poder no mundo real,
seu plano plano é acabar com Turner no mundo dos quadrinhos,
e depois se tornar de carne e osso e dominar o mundo real.
O objetivo de Turner é derrotar o vilão…
e achar a saída da história em quadrinhos.

Olha esse cenário com a estátua da liberdade destruída, bem detalhado.

GAMEPLAY:

O game é um beat em up, com uma forma diferente de progressão de fases.
Bem diferente dos jogos do estilo Final Fight ou Street of Rage.
A proposta do jogo é a mesma, socar os inimigos até chegar no chefe,
Porém em Comix Zone as fases são dentro de um “Gibi”.
O jogo é composto por apenas seis fases que se parecem páginas de uma Hq,
a cada duas páginas formam um dos três capítulos.
e em cada página o herói vai passando pelos quadrinhos, pulando um por um.
No game é possível escolher outros caminhos para seguir a aventura,
tem momentos que se pode pular para o quadrinho ao lado ou em baixo,
ou até mesmo “rasgar a página” e achar outro caminho escondido.
assim como qualquer jogo desse estilo, a forma de ataque é padrão,
o personagem pode dar socos, chutes,pulos, voadoras,combos,
e coletar alguns itens para serem usados na aventura.
Os itens ficam guardados em um inventário de três espaços no topo da tela.

No jogo era possível escolher o caminhos alternativos para avançar nas fases.

ITENS:

Roadkill: um ratinho (mascote) que ajuda o protagonista várias vezes.

Super-Punho: um especial que transforma nosso personagem em um Super-Herói
e detona tudo na fase causando um forte dano nos chefes.

Dinamite: usada para causar danos e explodir objetos, como portas por exemplo.

Bomba de Arremesso: praticamente o mesmo efeito da dinamite,
porém usada a distância.

Frasco: usado para para restaurar sua saúde do personagem.

Faca: usada pra atacar ou destruir obstáculos pelo caminho.

O jogo traz a sensação de jogar realmente dentro de um gibi.

GRÁFICOS E SONS:

Comix Zone tem gráficos muito bonito para sua época…
Nem é preciso dizer o quanto esse jogo é bem colorido e caprichado
O jogo traz a sensação de jogar realmente dentro de um gibi.
Durante a jogatina aparecem balões de diálogos, típicos de uma Hq.
Os inimigos são desenhados na hora pra lutar contra o protagonista,
e é muito bacana ver a mão do vilão desenhando os inimigos.
quanto a trilha sonora é excelente e foi composta por Howard Drossin,
que iniciou carreira fazendo as músicas de “Sonic Spinball”
e “Sonic & Knuckles”, antes de trabalhar em “Comix Zone”.
Os temas, em sua maioria, seguem o gênero rock n’ roll,
com algumas pegadas de heavy metal típicos dos anos 90.

As versões americanas e europeias vinha com um CD de músicas.

CURIOSIDADES:

A versão norte americana do game para Mega-Drive vinha com um CD,
com músicas de vários artistas como Jesus and Mary Chain entre outros.
O estilo das músicas era o Grunge, muito em evidência por causa do Nirvana,
que era a banda mais popular da época.

A versão europeia do game para Mega-Drive e PCs
vinha com um cd chamado Sega Tunes: Comix Zone,
em que uma banda tocava músicas baseadas na trilha sonora do game.
Um detalhe é que o vocalista e guitarrista da banda era o Howard Drossin,
produtor musical que fez a trilha sonora do game.

A versão brasileira trazida pela Tectoy, só teve o jogo mesmo,uma pena.

Os inimigos são desenhados na hora pra lutar contra o protagonista,
e é muito bacana ver a mão do vilão desenhando os inimigos.

CONCLUSÃO:

Comix Zone é um jogo inovador e cheio de criatividade.
é curtinho como qualquer beat’em up (briga de rua) da época,
porém é muito desafiador pois tem uma dificuldade bem elevada.
O game ainda traz dois finais diferentes: um bom e um trágico…
Comix Zone transporta o jogador para o mundo dos quadrinhos,
de forma incrivelmente única e memorável,
recomendado pra quem curte games e quadrinhos,
e quer conhecer um jogo totalmente diferente do padrão.
é um dos melhores clássicos pra o Mega Drive!

SFC – Onde quase todo dia é Sexta-feira!