2 de dezembro de 2024

“MATAR FAZ COM QUE EU ME SINTA BEM” – DEXTER: A MÃO ESQUERDA DE DEUS

FICHA TÉCNICA:

Titulo: Dexter – A mão esquerda de Deus
Título Original: Dreaming Dexter
Autor: Jeff Lindsay (pseudônimo do dramaturgo e romancista americano Jeffry P. Freundlich)
Gênero: Policial / Suspense / Ficção
Editora: Planeta
Coleção/Arco: Dexter
Publicação: Original 2004
Número de Páginas: 251 páginas

RESENHA (SEM SPOILERS):

Dexter Morgan é filho adotivo de Harry, um policial competente.
Logicamente, depois de adulto
foi trabalhar na área forense da polícia, analisando sangue.
É conhecido no trabalho pelos seus bons palpites,
que sempre levam a pistas para desvendar assassinatos.
O que seus amigos de trabalho e toda Miami não sabem
é que Dexter tem um passatempo “peculiar”.
Nas horas vagas Dexter é um assassino em série,
e que os palpites são advindos do seu “Passageiro das Trevas”,
uma voz interior que o faz sentir vontade de matar
e sempre tem um comentário interessante sobre os crimes.
Harry, quando percebeu as tendências homicidas do filho,
o “treinou” para canalizar a sua vontade de matar.
Chamado de código de Harry, as regras são simples:

Tomar cuidado.

Escolher com cuidado somente aqueles que merecem ser mortos
(assassinos que fogem da punição por detalhes do sistema de justiça)
e ter certeza ABSOLUTA de sua culpa.

Não deixe pistas.

Evite envolvimento emocional.

Este livro é a base da série de TV de mesmo nome,
mas somente o primeiro livro,
Os demais não aparecem em toda a trama da televisão.
Dexter recebe uma ligação de Deborah, sua meia irmã,
chocada com um assassinato inusitado e no mínimo interessante.
Uma prostituta foi assassinada, totalmente cortada em pedaços
e por incrível que pareça, sem nenhuma gota de sangue na cena do crime.
Na sequência, mais corpos aparecem
e o interesse de Dexter e do seu passageiro sombrio aumenta.
Afinal a técnica utilizada pelo assassino é muito parecida
com a que Dexter usa para matar suas vítimas.
Durante a investigação, Dexter vai tendo flashbacks que explicam como ele se tornou o que é.
Um livro interessante, com um final bem diferente do que ocorreu na primeira temporada da série.

DETALHES SOBRE OS PERSONAGENS:

Rita, a namorada ideal…
Sofreu diversos abusos por parte do ex-marido, viciado e isso a deixou com traumas.
Uma mulher com aversão a sexo e um psicopata incapaz de sentir atração física,
que afirma que ela pode levar o tempo que quiser, o casal perfeito.

Os filhos de Rita, Astor e Cody,
no livro são crianças que Dexter sente terem tendências sérias de se tornarem psicopatas,
e toma para si o trabalho de trazê-los para o código de Harry.

A Irmã Deborah não tem nada de genial.
É uma policial medíocre, que só avança
devido as dicas preciosas do Irmão e de seu passageiro sombrio

Detetive Laguerta é uma puxa saco e incompetente.
Está na posição que ocupa mais pela capacidade de bajular
e por conseguir se movimentar bem entre a comunidade hispânica.

Sargento Doakes é um policial marrento que antipatiza com Dexter.
No segundo livro tem um papel interessante,
pois passa a perseguir Dexter, por suspeitar que ele esconde algo.
Ainda no primeiro livro, Dexter considera fortemente a ideia
de levar seu passageiro sombrio para fazer uma visita a Doakes.

“– Por favor, eu não consegui me conter, simplesmente não consegui.
Por favor, entenda… – ele disse.
Entendo perfeitamente – insisti, chegando bem perto de sua cara.
O suor em seu rosto virou gelo.
– Sabe, eu também não consigo me conter.

Resenha escrita ao som de Capital Inicial – Psicopata

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