FICHA TÉCNICA:
Titulo: Carrie a estranha
Título Original: Carrie
Autor: Stephen King
Gênero: Horror / Suspense / Terror / Ficção / Fantasia Paranormal
Editora: Objetiva 200 páginas
Editora: Suma 208 Páginas (capa dura e com alguns extras)
Coleção/Arco: Obra individual
Publicação: Original 1974.
RESENHA (SEM SPOILERS):
“Do Dicionário Ogilvie de Fenômenos Psíquicos:
Telecinese é definida como a capacidade de mover objetos
ou provocar mudanças em objetos pela força da mente.
O fenômeno foi descrito de forma mais confiável em momentos de crise
ou situações de estresse, quando automóveis foram levitados para serem tirados
de cima de corpos presos ou detritos tirados de prédios desabados etc.”
O livro é escrito como se fosse um documentário, com notícias de jornal,
relatos de pesquisas e um paralelo com os fatos ocorridos.
Tudo gira em torno da vida de Carrie uma adolescente
que sofre com o sadismo e crueldade das pessoas a sua volta.
Isto tudo porque a mãe de Carrie, fanática religiosa,
insiste em mantê-la afastada de tudo e de todos,
sem noção ou conhecimentos básicos do próprio corpo,
onde tudo significava pecado e tudo levava à luxúria
e qualquer atividade era coisa do demônio.
Carrie nasceu com uma condição excepcional, uma telecinese poderosa,
um dom raro aos olhos da menina, mas que depois se mostrou uma maldição,
pois o fato dela não se encaixar fez dela um alvo,
mas o que dizer quando o alvo chega a um extremo
e revida com uma força mortal que todos desconheciam?
Mesmo para quem assistiu os filmes, recomendo: LEIAM O LIVRO.
Existem passagens e detalhes que enriquecem a personalidade da menina
e mostram bem mais do que o tempo de filmagem permite.
Resenha escrita ao som de – Stange kind of Woman – Deep Purple
NOTAS E CURIOSIDADES:
Este foi o primeiro livro publicado por Stephen King
(ele já havia escrito cinco outros livros antes, inclusive Fúria,
que posteriormente o próprio Stephen King pediu para retirar das livrarias).
Ele achou o livro uma porcaria e jogou no lixo.
Foi sua esposa que recolheu o manuscrito e praticamente obrigou ele a terminar e levar a um editor.
Resultado: Sucesso!(não imediato, mas aos poucos foi tomando o lugar que merece)
Esse também é um dos livros mais banidos nas escolas americanas,
até por ser sobre o Buliyng sádico dos estudantes e vingança.
Foi adaptado para o cinema por Brian de Palma em 1976,
estrelando Sissy Spacek como Carrie White.
Em 1999, veio a sequência do primeiro filme A Maldição de Carrie.
Em 2002 foi feita uma refilmagem de Carrie, a Estranha sobre a direção de David Carson com Angela Bettis como Carrie e Kandyse McClure como Sue Snell.
Em 2013 uma segunda adaptação do filme para o cinema foi feita, dirigido por Kimberly Peirce,
com Chloë Moretz como Carrie e Julianne Moore como Margaret White.
Em 1988 foi feito um musical da Broadway baseado no livro.
A série “Todo Mundo Odeia o Chris” fez uma piada com o livro
em um episódio intitulado Todo Mundo Odeia o Baile.
Nele, Chris convida uma garota chamada Carrie para o baile,
mas ele desmancha o convite dias depois por se irritar com as piadas racistas.
Assim que ele desmancha o convite e os dois brigam,
o narrador, Chris Rock, diz:
“Agora eu vou fazer pior: vou jogar um balde de sangue na cabeça dela!”.
A lápide de Carrie é mencionada no livro IT.
Ele teria se inspirado na história de Cinderela (o príncipe encantado, o baile),
mas ao contrário.
No seriado Stranger Things existe uma passagem que faz referência ao livro/filme Carie.
A 11 sofre Buliyng que culmina em um banho de milkshake.
Coincidência, não? Uma adolescente com poderes telecinéticos avançados
sofre perseguição de um bando de adolescentes sádicos,
que termina em derramamento de sangue…em menor escala no caso de stranger things
SFC – Onde quase todo dia é Sexta-feira!
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