4 de dezembro de 2024

CLÁSSICOS DA LITERATURA DISNEY 30 – UM CONTO DE NATAL

FICHA TÉCNICA:

Nome no Brasil: Clássicos da Literatura Disney 30 – Um Conto de Natal
Gênero: Infantil
Editora: Abril – Edição especial
Autores: Um conto de Natal – Guido Martina (roteiro) e José Colomer Fonts (desenhos);
Autores: Noite feliz – Carl Barks (roteiro e desenhos);
Autores: O retrato de Dorian Gray – Caterina Mognato (roteiro) e Valerio Held (desenhos).
Número de Páginas: 144
Ano de Publicação: Dezembro de 2010

HISTÓRIAS DESTA EDIÇÃO (SEM SPOILERS):

UM CONTO DE NATAL:

A História que abre esse volume foi publicada uma única vez no Brasil
em “Tio Patinhas especial ” em 1983, e é baseada em “Um Conto de Natal” de 1843,
obra que imortalizou o escritor britânico Charles Dickens (1812 – 1870).
Nesta versão da Disney, nada mais óbvio que o pato avarento
interpretar o insensível e muquirana Ebenezer Scrooge.
Afinal, não apenas o personagem de Dickens inspirou Carl Barks
a criar o Tio Patinhas, como deu nome a ele ( Scrooge McDuck).

NOITE FELIZ:

A segunda história desse volume é “Noite feliz”,
é uma aventura escrita e desenhada por Carl Barks, na década de 1940.
Esta história foi censurada pelos editores na época
por causa de sua violência excessiva no clima natalino.
Somente em 1976, a história foi publicada na Holanda,
como Carl Barks havia planejado originalmente.
Aqui no Brasil, ela foi recolorizada e lançada
no volume 36 de “O melhor da Disney” em 2008.
Aqui nesse volume ela aparece originalmente e sem cortes.

O RETRATO DE DORIAN GRAY:

O retrato de Dorian Gray, inspirada no romance de Oscar Wilde (1854 – 1900).
Pra quem não conhece, o livro relata a história do jovem Dorian Gray,
Um aristocrata muito vaidoso, obcecado pela própria beleza,
e enraivecido porque irá envelhecer enquanto sua imagem no retrato
permanecerá eternamente jovem.
Ele anseia de tal forma que a pintura no quadro,
envelhece em seu lugar, enquanto é ele que permanece jovem.
A trama desse volume se passa na atualidade
e não é uma adaptação direta da obra de Oscar Wilde.
Os roteirista seguem apenas o tema principal como base.
Ela mostra o Tio Patinha obcecado pelo seu retrato,
encomendado por um certo pintor chamado “Dorian Van Gray”,
mas a pintura disforme tem uma explicação para lá de simples e hilária.
Essa história é inédita no Brasil, demorou 14 anos para ser publicada.

Resenha escrita ao som de César Menotti & Fabiano – Retrato

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