10 de novembro de 2024

“O MAL NÃO DORME. ELE AGUARDA.” – A SOCIEDADE DO ANEL

FICHA TÉCNICA:

Titulo: A Sociedade do Anel
Título Original: The Fellowship of the Ring
Autor: J. R. R. Tolkien
Gênero: Aventura / Fantasia / Alta Fantasia / Fantasia fantástica
Editora: HarperCollins / Martins Fontes
Coleção/Arco: O Senhor dos Anéis
Publicação: Original 1954
Número de Páginas: HarperCollins 608 páginas / Martins Fontes 450 páginas

O livro originalmente tem apenas um volume,
mas foi dividido nestes três livros na época,
por conta do racionamento de papel após a segunda guerra:

A Sociedade do Anel – 1954
As duas torres – 1954
O retorno do rei – 1955

RESENHA (SEM SPOILERS):

O jovem Hobbit Frodo Bolseiro vive na zona rural da terra média.
Os Hobbits de índole tranquila, vivem suas pacatas vidas,
mas o tio de Frodo, Bilbo, é um dos raros aventureiros deste povo
(suas aventuras são contadas em um outro livro , “O Hobbit”)
e ele decide partir do condado e deixar sua herança com o sobrinho.
Um dos bens mais preciosos é um anel que Bilbo usa para se tornar invisível,
no entanto Gandalf, o mago revela a Frodo que o anel
é a fonte de poder do maligno Sauron que quer escravizar a todos.
A única forma de deter a ameaça de Sauron
seria destruir o anel no coração das montanhas de fogo onde ele foi forjado,
então parte com seus outros amigos Hobbits para cumprir a missão,
ajudados por outros membros dos povos livres.
Apesar de algumas pessoas taxarem algumas passagens
das obras de Tolkien como cansativas,
graças à preocupação do autor em fazer descrições
extremamente detalhadas da cena ou do ambiente,
acredito eu ser este um dos pontos fortes do autor,
pois a imagem que se forma na imaginação do leitor
a partir deste guia descritivo
é como observar uma foto, um quadro preciso.

Resenha escrita ao som de Rainbow – Man on the silver mountain

NOTAS E CURIOSIDADES:

Mesmo tendo sido precedido por outros excepcionais autores de ficção,
como Júlio Verne, o autor é considerado
como “o pai da moderna literatura fantástica”.

Suas obras foram traduzidas para mais de 50 idiomas.

O autor é um excepcional linguista e seu passatempo era criar alfabetos,
idiomas, regras gramaticais etc. tendo criado vários deles.
Um idioma élfico, quenya, foi criado por ele tendo como base o finlandês,
e outro idioma élfico, o Sindarin teve como base o galês.

Tolkien foi amigo íntimo de C.S. Lewis, o autor de As crônicas de Nárnia,
mas a amizade dos dois foi se desgastando,
sendo que quando Lewis morreu não se falavam a anos.
Lewis foi um dos maiores incentivadores da publicação de O Senhor dos anéis,
e foi um dos primeiros a ouvir a história.
Já Tolkien não gostava dos livros de Lewis,
principalmente “As crônicas de Nárnia” que julgava muito infantil.

Mais curiosidades nos próximos volumes!

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